Mercado em crise, pouca oferta de crédito, inadimplência alta, esses são alguns dos elementos presentes há bastante tempo no dia a dia das empresas e nas discussões de empreendedores pelo mundo. No Brasil, sempre que há recessão no mercado, a primeira ação dos gestores é cortar investimentos em marketing e comunicação. Ainda me pergunto o porquê disso, pois aprendi na faculdade de ciências econômicas que quando há recessão são necessárias ações tanto micro quanto macroeconômicas, que façam com que a economia volte a girar.
Empresas precisam comercializar seus produtos/serviços e se a demanda não for estimulada, isso não acontece. Nesse contexto, é importante que a estratégia comercial seja devidamente analisada e, caso necessário, seja atualizada e adequada ao atual cenário. “Atualização e adequação” englobam diversos fatores, como ajustes no orçamento, renegociação de contratos vigentes, análise das métricas de desempenho e verificação das ações previstas e realizadas para atingir o público-alvo.
Discutir se a empresa deve investir somente nas plataformas digitais e deixar de investir em plataformas eletrônicas já não faz mais sentido. Marketing é marketing, e tudo o que puder ser feito que seja relevante para o seu público, deve ser feito. O orçamento disponível é o principal fator de referência para o desenvolvimento desse trabalho. Hoje, adequar o orçamento à estratégia é o grande desafio para os profissionais de marketing e vendas. Nesse cenário, independe o segmento de atuação ou porte da empresa, adequar é preciso!
Com o objetivo de aumentar os resultados e melhorar a performance da estratégia comercial dois elementos são bastante relevantes, frequência e mensuração. A frequência garante que a marca está em movimento e que os seus prospects estão sendo impactados de alguma forma. Enquanto isso, a mensuração permite o acompanhamento dos resultados obtidos pela estratégia em desenvolvimento. Campanhas realizadas de tempos em tempos pulverizam o investimento e não impactam de maneira adequada o público.
A falta de planejamento, a certeza de que os seus produtos e serviços são mais importantes do que seus clientes e a visão de que os investimentos em marketing e comunicação são somente despesas, são atitudes que colaboram com o enfraquecimento da estratégia comercial do negócio e, consequentemente, com a conexão entre marca e consumidor. Uma boa estratégia comercial tem por objetivo encontrar e conquistar clientes potenciais, além de manter os conquistados fiéis à marca.
Elementos como equipe capacitada, orientação técnica especializada, uso de tecnologia e processos estruturados fazem toda a diferença na execução de uma estratégia comercial orientada a resultados. Não basta planejar, é preciso ter como executar. Grandes ideias são descartadas pela complexidade de sua implantação. Quando se recomenda o uso do marketing estratégico, defende-se a ideia de uma estratégia pautada na constância das ações e na mensuração das mesmas.
Crescer a qualquer custo saiu da moda. Ser sustentável não é responsabilidade somente da área de responsabilidade social da empresa. Ter uma empresa sustentável é também ter uma empresa preocupada com a sua permanência no mercado por muitos e muitos anos. A volatilidade do mercado traz tanto desafios quanto oportunidades e a adaptabilidade da estratégia comercial pode ajudar nisso.
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