No post anterior, escrevi sobre a importância de seguir o nosso próprio instinto. Nesse aqui, escreverei sobre o medo que domina nosso coração e limita a nossa felicidade e as nossas realizações. Concordo que em algumas situações, o medo nos mantém seguros, mas quando ele nos trava, impede o nosso crescimento e desenvolvimento.
Então, o que fazer quando o medo bater? Ir com medo mesmo.
Não há nada pior na vida do que a frustração de não ter tentado. Pelo menos para mim. Há algum tempo, uma colega me perguntou qual a grande frustração da minha vida. E eu a respondi que não tenho frustrações. Eu tenho experiências. Algumas deram certo, outras nem tanto assim.
A minha transição profissional aliada ao período longo da pandemia me trouxe muitas incertezas e desafios. Se eu queria uma mudança de vida, tive uma mudança de forma exponencial – em todos os sentidos. Não sobrou pedra sobre pedra.
Mas, como tenho muita gente maravilhosa ao meu redor, recebi um trecho de um livro no qual era referenciado o seguinte ditado:
“O sucesso resulta do bom julgamento, o bom julgamento resulta da experiência e, frequentemente, a experiência resulta de um mau julgamento.”
Então, gente, dentro dessa ótica, não há fracasso! Não é preciso ter medo de tentar, porque nós não fracassaremos, teremos somente um resultado abaixo do esperado. Psicologia positiva? Por que não?! Usemos o que for preciso para não deixarmos que o nosso “sabotador” nos limite.
Uma coisa é certa, ninguém acerta de primeira! A vida é feita de tentativas, erros e acertos. Se não tentarmos, não teremos como saber se daria certo ou não. Nós não viveríamos com tanta tecnologia e com tantas facilidades se a galera das cavernas tivesse medo de desbravar o mundo.
A necessidade é a grande propulsora do desenvolvimento humano. Se as pessoas tivessem medo de inovar para suprir as suas próprias necessidades, nós não estaríamos escrevendo em um blog. Estaríamos lendo hieroglifos em alguma caverna por aí.
Precisamos começar a valorizar o caminho, não a chegada. É simples demais admirar as pessoas que “chegaram lá”. Nós precisamos aprender a valorizar a trajetória das pessoas e as suas escolhas. Conheço muita gente maravilhosa que não tem redes sociais – simmmm, essas pessoas existem! E rendem um papo divertidíssimo em algum lugar despretensioso por aí.
Deixar de parecer ser é o medo mais presente hoje em dia. Todos queremos “parecer ser” pessoas de sucesso, profissionais de sucesso. Nos esquecemos que o sucesso está em ser: ético, bem-humorado, empático, feliz. Esses atributos nos tornam mais corajosos, mais humanos, mais especiais.
Então, para começar muito bem a semana, sugiro que enfrentemos os nossos medos:
- Quer mudar de emprego? É só procurar uma mentoria bacana e planejar o seu novo momento. (Tô na área, heim?! É só mandar um e-mail: contato@valteixeira.com).
- Quer encontrar alguém que não vê há tempos? Ligue, passe uma mensagem, vale até sinal de fumaça.
- Brigou com alguém e quer pedir desculpas? Reserve seu melhor sorriso, abra o coração e vá em frente. Siga seu instinto, só ele!
Lembremos sempre, se não fizermos, alguém fará em nosso lugar, então, vamos com medo mesmo!
2 Comentários. Deixe novo
Isso mesmo Val , a caminhada é muito importante. Tem que ser valorizada, ir em frente acumulando experiências. Crescendo, tornando-se a cada dia mais sábia. Muito bom seu artigo🍀
Fico feliz que tenha gostado, Dilma. Grata pela sua contribuição. Abraços.;)