Case da Consultora

CASE ADVB/SC

Minha primeira experiência com planejamento estratégico aconteceu quando trabalhei em uma empresa de planos de saúde, lá nos anos 90. Fazer parte do processo de definição das metas, objetivos e estratégias me deixou bem entusiasmada. Foi a primeira vez que escutaram as minhas opiniões e que me senti parte da construção de algo maior dentro de uma empresa. Para uma estudante de Economia, com 20 anos, em uma função operacional, sentir-se parte foi sensacional.

Algum tempo depois, ao cursar a minha primeira pós-graduação, as disciplinas de planejamento estratégico e de planejamento de marketing passaram a fazer parte dos meus sonhos profissionais. Fiquei super animada ao saber que eu poderia juntar as duas e ter uma nova possibilidade de carreira. Depois disso, resumindo os últimos vinte anos, me joguei de corpo e alma na área de marketing e comunicação, sempre aliando a parte estratégica com o dia a dia.

Gosto de sonhar com o futuro, embora a minha parte racional se manifeste bastante. Acredito que isso me mantenha viva e conectada com tudo o que acontece. Tem uma frase atribuída a Teodore Roosevelt que diz Keep your eyes on the stars, and your feet on the ground  (mantenha seus olhos nas estrelas e seus pés no chão – tradução literal). Na minha visão, essa frase sintetiza um bom planejamento. É muito importante que as empresas e pessoas entendam que elas podem chegar aonde quiserem, desde que se preparem para isso.

Também tive desilusões com a parte de planejamento… algumas organizações tornam sua execução difícil e inflexível. Constroem mapas estratégicos enormes, itinerários complexos e desistimulam seus profissionais para o alcance das metas. Miram o ponto de chegada, a visão, mas fecham os olhos para coisas importantes como o mercado e o comportamento do consumidor. Funcionam ainda sob a ótica da segunda onda de Alvin Toffler – manufatura industrial e o comércio de bens -, onde criavam-se os produtos e durante muito tempo eles eram produzidos da mesma forma.

Como estamos adentrando a terceira onda, onde o conhecimento é o meio dominante e onde criam-se produtos que são melhorados constantemente, fatores como inovação, colaboração, co-criação são liderados por uma hierarquia horizontal. É a partir desse cenário que as organizações precisam alinhar seus planejamentos, tanto o estratégico quanto o de marketing. Não adianta muita coisa ter um belo mapa se os percalços do caminho não são visualizados.

Em 2017, fui convidada a assumir a Direção de Planejamento da ADVB/SC pelo então Presidente, Daniel Silva. Como era o último ano da sua gestão, desenhamos um mapa, alinhamos alguns itens importantes como missão, propósito, valores e definimos alguns objetivos estratégicos. Final de 2019 recebi o convite da Angela Gonçalves, atual Presidente, para resgatar esse projeto e o fazê-lo rodar em sua gestão 2020-2021. Deu frio na barriga? Deu. Mas, está sendo um daqueles desafios que dão gosto.

Desde então, trabalhamos com as variáveis de um cenário VUCA com pinceladas de BANI – perdão pela salada de siglas, mas a pandemia abre precedentes -,  e estamos alinhando todo o planejamento junto com uma diretoria executiva repleta de gente fina, elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não (divino Lulu Santos!). Dizer mais sim do que não demanda um trabalho gigante, mas é 90% de um trabalho bem feito de planejamento para qualquer área em qualquer segmento de atuação.

Estruturamos um planejamento para 2020, e precisamos realinhá-lo para 2021. As entidades associativistas estão precisando se reinventar, da mesma forma que o mundo está. Nesse realinhamento contamos com o apoio de uma consultoria externa, formada por Camila Bardini, Cristiano Galina, Eduardo Malheiros e Igor Drudi. Quem organizou esse dream time foi o nosso Diretor de Eventos Exclusivos e Confraria, Alisson Barcelos.

“Planejamento e estratégia são de extrema importância para qualquer empresa e entidade. É com base no planejamento que será possível desenvolver as estratégias necessárias para o alcance dos objetivos”, essa percepção positiva do planejamento que a Angela Gonçalves possui, facilita o processo. Antes de qualquer coisa, os líderes das organizações precisam entender o processo de planejamento como vital para a sua gestão.

“O iletrado do século 21 não será aquele que não sabe ler e escrever, será quem não sabe aprender, desaprender e reaprender”, disse Toffler. Li essa frase há muito tempo e ela tem sido um balizador de tudo o que faço na vida, seja no âmbito pessoal, seja no profissional. Aceitar o desafio de liderar esse processo tem sido um “aprender, desaprender e reaprender”. O feedback da atual Presidente, “o trabalho da Val Teixeira à frente da Diretoria de Estratégia e Planejamento tem sido primordial para o alcance dos objetivos da nossa Gestão”, sinaliza que o caminho está sendo bem percorrido.

Mensagem final: não tenha medo de errar, tenha medo de não fazer. Independente do seu segmento de atuação, do porte da sua empresa, um bom planejamento estratégico com seus desdobramentos para as demais áreas da empresa (marketing, financeiro, recursos humanos, vendas…) é essencial para a manutenção da sua competitividade e da sua permanência no mercado.

 

Vamos conversar sobre isso? Acesse o site www.valteixeira.com e deixe seu contato.

 

 

 

Photo by Glenn Carstens-Peters on Unsplash

 

 

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