Um dos grandes desafios durante a pandemia, tanto para as empresas quanto para os seus colaboradores, foi a velocidade com que a tecnologia dominou o mundo. De um dia para o outro, praticamente 100% dos setores econômicos precisaram de uma forma ou de outra, se inserirem no mundo digital. Conforme gráfico a seguir, publicado no #radarMARTHAGABRIEL, o impacto atingiu todas as classes sociais, todas as idades, gêneros, etnias, em suas rotinas pessoais e profissionais:
Lembro de alguns artigos que escrevi sobre a necessidade de digitalização dos micros e pequenos varejos, ainda em 2011. Na época participei da 100a. edição da Retail´s Big Show, evento que acontece anualmente em New York, promovido pela National Retail Federation (NRF) onde já se falava sobre as estratégias de transformação digital para o setor de varejo e a sua necessidade de implantação, independente do porte da empresa e do lugar no mundo onde ela estivesse situada.
Acompanhando o segmento, percebia que pouca coisa estava acontecendo nesse sentido, e foi preciso que uma pandemia de ordem global se estabelecesse para que empresários se dessem conta de que o movimento realmente existia e que eles estavam no olho do furacão. Hoje, percebo que há um movimento maior, pois as empresas que não se adaptaram, estão com sérias dificuldades. A exemplo do que aconteceu no varejo, todos os outros segmentos da economia foram afetados, impactando diretamente no mundo do trabalho.
O mundo é digital! Isso é fato. Quem não se adaptou ainda, precisa se adaptar. E essa adaptação exige conexão, conhecimento e informação. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas precisam tornar esses elementos células vitais em seus modelos de negócios. Não há atividade econômica no mundo que não precise de tecnologia. Isso não é o futuro, isso é o agora! Há três pontos críticos para as empresas avaliarem nesse momento:
- Os colaboradores devem sentir-se parte do negócio;
- Os processos precisam estar definidos e implementados;
- A liderança deve promover os itens 1 e 2.
Na outra ponta, os colaboradores precisam desenvolver habilidades que estejam relacionadas aos seus objetivos pessoais e profissionais. Suas escolhas serão mais positivas e terão maior possibilidade de sucesso e felicidade se respeitarem seus valores, sua identidade e forma de ver e sentir o mundo. Se a empresa na qual trabalha ou pretende trabalhar não proporcionar isso, é preciso mudar. Avaliar riscos e recalcular a rota fazem parte do novo mundo.
Conectar pessoas e empresas por meio do conhecimento e da informação é uma atitude humana fundamental para a evolução. A humanidade só chegou até aqui porque sempre transformou seu conhecimento em informação e conectou pessoas em prol de causas comuns, em alguns momentos boas, em outros, nem tanto. A tecnologia é produto de toda essa conexão, então, é natural que faça parte do nosso cotidiano. Negar seu uso é negar nossa própria existência.